O Projeto Guardas no Museu consiste na apresentação periódica das Guardas de Congo de Pará de Minas, festejando os seus santos de devoção, nas dependências da instituição museal. O acervo de arte sacra é exposto na área ornamentada para a ocasião. Com o ritual folclórico que ocorre durante a apresentação dos grupos, as peças sacras deixam de ser museológicas e retornam à função para a qual foram concebidas originalmente. O projeto visa ressaltar essa manifestação da cultura da nossa terra e possibilitar que os objetos guardados e preservados pelo Museu sejam reconhecidos como parte dela.
As Congadas
As Congadas são manifestações de homenagens a Nossa Senhora do Rosário e aos Santos negros. A devoção dos negros a Nossa Senhora do Rosário é muito antiga. Os escravos africanos a compararam com Ifá, orixá da adivinhação que, semelhante a Ela, trazia nas mãos um cordão com sementes, lembrando as contas do terço da Senhora do Rosário.
O registro mais antigo dessa manifestação em Minas Gerais é do jesuita André João Antonil, que viveu no Brasil e acompanhou o Padre Antônio Vieira em 1681. Na sua obra “Cultura e Opulência do Brasil”, publicada em 1711 em Lisboa, ele descreveu o costume dos negros de criarem reis e juizes para as festas de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito: Negar-lhes totalmente os seus folguedos, que são o único alívio do seu cativeiro, é querê-los desconsolados e melancólicos, de pouca vida e saúde. Portanto, não lhes estranhem os senhores o criarem seus reis, cantar e bailar por algumas horas honestamente em alguns dias do ano, e o alegrarem-se inocentemente à tarde depôs de terem feito pela manhã suas festas de Nossa Senhora do Rosário, de São Benedito e do orago da capela do engenho, sem gasto dos escravos, acudindo o senhor com sua liberalidade aos juizes e dando-lhes algum prêmio do seu continuado trabalho. Porque se os juizes e juizas da festa houverem de gastar do seu, será causa de muitos inconvenientes e ofensas a Deus, por serem poucos os que o podem licitamente ajuntar.
As guardas, chamadas também de ternos, com denominação particular e estandarte próprio, possuem coreografias, indumentárias e músicas que as distinguem.Todas elas formam a Congada, que é a denominação genérica da grande família coreográfica em torno de Nossa Senhora do Rosário e dos Santos negros.
Fonte: MARTINS, Saul. Folclore em Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1991.
Consiste na gravação de depoimentos de pessoas idosas, personalidades, trabalhadores, entre outras, resgatando a história pessoal/profissional e/ou da comunidade. As gravações são transcritas e disponibilizadas para pesquisas. Posteriormente, se transformarão em textos para publicação.
Veja maisIdealizado por Fabíola Rosa, instrutora de Yoga. Uma prática completa, contemplando todos os aspectos de uma aula de hatha yoga, porém utilizando-se da cadeira como instrumento de apoio; o que possibilita a prática para pessoas com pouca mobilidade, terceira idade, obesidade, cadeirantes, ou até mesmo quem deseja adquirir força, flexibilidade, alongamento, consciência corporal e estabilidade interna sem sair da cadeira. As aulas são gratuitas, todas as quartas feiras, às 16 horas, com duração de 45 minutos.
Veja maisNessa tarde elas continuaram com os trabalhos dos enfeites de natal. Em seguida foi servido um delicioso café, patrocinado pelo projeto,.
Veja maisQuinta-feira é o novo dia da promoção do Muspam. A Área de Atividades Complementares, onde acontece a programação, passou por reformas de melhoria ficando mais adequada aos eventos.
O Projeto Quinta no Museu, denominado Quarta no Museu até a 10ª edição, foi concebido para oportunizar a apresentação de todas as linguagens artísticas e culturais na Área de Atividades Complementares do Museu Histórico. Desta forma, o Museu concilia o seu horário noturno com uma manifestação de arte e inteligência em suas dependências, atraindo novos públicos e abrindo mensalmente mais uma opção de cultura, arte e entretenimento para a comunidade. No ano de 2015 o projeto recebeu o apoio do Sitrasesp - Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Pará de Minas; de março a julho de 2016 o apoio foi da empresa Eletrofaria; em agosto foi dos Postos Paraense; em setembro foi de um particular. A partir de outubro/2016 a promoção foi temporariamente suspensa devido às dificuldades da economia do país, inviabilizando o patrocínio. Em 2017 a Base Empreendimentos, comemorando os 20 anos de fundação da empresa imobiliária, apoiou o Quinta no Museu. A parceria foi renovada para 2018 durante a 38ª edição do projeto, em 19 de outubro de 2017, no show com Markos Moura. Em 22 de novembro de 2018, a Base Empreendimento renovou a parceria para 2019, durante o show musical de Tiago Phillip. A Base Empreendimentos acredita e apoia os talentos artísticos de Pará de Minas.
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